Disputa pelo poder e dinheiro mostram a “Podridão” que acontece nos bastidores da Política do Pará
Este é o resultado da explosiva mistura de ódio, rancor e uísque. O jornal o Liberal de domingo, (02/04) “soltou os cachorros” na prefeitura de Belém, no prefeito Edmilson Rodrigues, no vereador de Belém John Wayne, na empresa Terra Plena e seu presidente, Berna Resende, este último uma icônica figura do meio político paraense.
E os adjetivos, em um “pote até aqui de mágoa”, foram virulentos. Wayne, com quem Ronaldo tem uma rusga antiga, foi chamado de dissimulado. Já Berna foi chamado, com todas as letras, de corruptor. A verborragia giratória ocupou todo o espaço da coluna “Em poucas linhas”. Na publicação “fígado puro”, Ronaldo Maiorana diz que Berna manda na imprensa inteira, menos no Liberal. Leia abaixo o texto publicado em O Liberal:
“O presidente da Câmara Municipal de Belém, vereador John Wayne, faz valer o seu nome ao homônimo artista norte-americano, por ser um “ator” também.
► O vereador recebe um “mensalão” da Prefeitura de Belém, dos donos de empresas de transporte público da capital paraense (e é por isso que o povo sofre nos ônibus) e dos caciques da construção civil.
► Entre essas empresas que dão palco para John Wayne estão a Pinheiro Sereni e a (sempre ela) Terraplena, comandada pelo lobista Berna Resende, que não está no contrato da empresa.
► Aliás, o empresário lobista sempre usa terceiros em suas empresas, os conhecidos “laranjas”.
► Vale lembrar à população que Berna Resende não foi eleito prefeito de Belém, porém é ele quem manda e desmanda na cidade.
► E muito mais, o lobista empresário, desde os anos 80, é um corruptor conhecido por todos.
► E, pasmem, ele foi capaz até de enganar todos os seus irmãos.
► Resende tem vários políticos na mão e diz, sem o menor pudor para quem quiser ouvir, que ele manda em tudo e em todos.
► Mas, Berna Resende, você se esqueceu de que na imprensa você não manda. Pelo menos aqui não. Um dia a casa cai.“
De acordo com o CEO do Grupo O Liberal, Ronaldo Maiorana, “um dia a casa cai”. Esta foi a última frase de um ataque sem precedentes, desferido ao mesmo tempo contra o vereador John Wayne ; ao empresário Berna Rezende, a Prefeitura de Belém e as empresas Terraplena e Pinheiro Sereni, na seção “Em poucas linhas”, da coluna Repórter 70. Pelo que os leitores do jornalão paraense perceberam, estupefatos, as estruturas de muitas “mansões políticas” foram comprometidas com a vociferação do Maiorana.
A “merda que foi jogada no ventilador” deixou as pessoas e instituições citadas com o fétido odor da “lama” respingada. Termos como “corruptor conhecido de todos”, como foi classificado Berna Rezende, e “mensalão”, que seria pago a John Wayne, são acusações gravíssimas e precisam de apuração.
Diante dos achaques, o Ministério Público do Estado do Pará (MPE) tem que dar início a uma investigação séria e rigorosa para apurar essa “lama toda” que foi exposta pelo “viciado” em mamar nas tetas de qualquer governo, ao longo de décadas, Ronaldo Maiorana.
As denúncias sobre tenebrosas transações surpreenderam os leitores já entediados com o noticiário insosso e bajulativo do poderoso império de comunicação que é – ou pelo visto, era – pago regiamente com verbas publicitárias governamentais da Prefeitura Municipal de Belém, sem citar os contratos e negócios pouco transparentes com o Governo do Estado do Pará.
As revelações do líder dos Maiorana evidencia que alguma peça do “esquema” de rapinagem dos cofres públicos deixou de funcionar. A “torneira” deve ter sido fechada para causar tanto incômodo ao maior império de comunicação do Estado do Pará. Se o Ministério Público, diga-se de passagem MPE e MPF, quiserem as vísceras serão expostas e os culpados deverão ser punidos.
(Com informações de: O Antagonico, Blog do Diogénes Brandão e Veja Marabá)