Fundação Cultural do Pará eleva investimentos em ações culturais no Estado, ampliando abrangência em vários municípios

Depoimento é do presidente da Fundação Cultural do Pará (FCP), Thiago Miranda, ao anunciar a garantia de recursos de R$ 20 milhões como incentivo fiscal a projetos culturais através do Programa Estadual de Incentivo à Cultura (Semear).

Valor histórico exatamente no ano em que o programa completa 20 anos.

“O Estado, graças a preocupação do governador Helder Barbalho com o setor,  segue mantendo investimentos históricos em recursos de incentivo à pesquisa e à experimentação artística, bem como o apoio à produção cultural paraense”, disse Thiago.

Com a publicação esta semana do edital do Semear regulando o processo de seleção de projetos culturais aptos a captar recursos em empresas contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), os interessados podem se inscrever até o dia 22 de fevereiro.

Para conferir o edital completo, clique   AQUI.

Para acessar o Sistema de Gestão de Projetos Culturais do Programa Semear, AQUI.

Neste ano, a principal novidade é a aceitação de inscrições de dois projetos por proponente, no limite total de R$ 600 mil por submissão – antes o valor era de até R$ 400 mil.

“Em 2023, o investimento no setor cultural foi superior a R$ 33 milhões, sendo parte deste valor de recursos próprios da FCP. Para os próximos quatro anos há previsão de injetar mais de R$ 120 milhões no segmento cultural”, adianta o presidente da FCP.

Uma das grandes conquistas do setor cultural paraense durante a atual gestão de Thiago Miranda está sendo, paulatinamente, a descentralização  de aplicação dos recursos, conforme explica o dirigente da fundação.

“Atualmente, a maioria dos editais prevê 40% dos prêmios destinados a candidatos da Região de Integração Guajará – que envolve os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará – e 60%, aos participantes das demais regiões”, comemora.

Investimentos em teatro e cinema

Na gestão do presidente Thiago Miranda, a  reconstrução do Cine Líbero Luxado e do Teatro Margarida Schivasappa foram priorizados com investimentos de  mais de R$ 5 milhões em infraestrutura, como troca do piso e do forro de ambos os espaços.

A primeira etapa do projeto de reconstrução do Cine Líbero está relacionada à parte estrutural, com a reforma completa das dependências do cinema, incluindo um banheiro acessível, aquisição de criação novo espaço para exposições.

Além dessa modernização, também foram planejadas novas, confortáveis e modernas poltronas, com um investimento de R$121.339,00.

Para quem não conhece, é sempre recorrente destacar que o Cine Líbero Luxardo destaca-se por apoiar a exibição de obras produzidas por artistas independentes de várias regiões do globo, oportunizando acesso a títulos que geralmente não encontram espaço nos circuitos comerciais.

A nova sala Cine Líbero Luxardo conta com novo tratamento acústico, nova iluminação na sala e corredores, novos pisos e pintura. A sala de exibição agora possui 102 assentos, incluindo dois destinados a Pessoas com Deficiência (PcD). A bilheteria digital, solicitação frequente do público do espaço, também foi implementada

Esta etapa será viabilizada com recursos da Lei Paulo Gustavo (LPG), em parceria com a Secult, e terá investimento de mais de R$ 1 milhão.

Teatro Margarida Schivasappa

O Teatro Margarida Schivasappa passou por amplo e moderno processo de renovação. Pisos em madeira deram lugar ao porcelanato; camarins foram reestruturados; banheiros ganharam novos revestimentos e louças, e as poltronas são mais confortáveis. Também houve obras no hall, sala de ensaio, sala da bilheteria e sala vip; troca do piso da sala de espetáculo para vinílico; troca das instalações elétricas da sonorização e iluminação, e instalação de revestimento acústico, além da instalação de nova porta acústica na área dos técnicos de iluminação e sonorização.

Para o segundo andar foi projetado novo estúdio de gravação, que servirá à Fundação e, posteriormente, ao público. Outra mudança importante é na iluminação do teatro, que agora conta com lâmpadas de LED, em substituição às de filamento. Todos os equipamentos de iluminação e sonorização são digitais. O projeto incluiu ainda novas luminárias no hall de entrada e sala VIP, portas de blindex, pintura geral, novo forro em gesso e outras melhorias.

A obra contemplou ainda melhoria estrutural na acessibilidade. Agora há 518 lugares, sendo seis poltronas para pessoas com obesidade, seis para pessoas com mobilidade reduzida e oito lugares para cadeirantes. Na parte de trás do teatro também foi instalado um novo elevador para pessoas com deficiência (PcDs).

“Estamos entregando essa grande obra do nosso Teatro Margarida Schivasappa reformado por completo, com novas poltronas de cinema, acessibilidade completa, a parte elétrica, a parte hidráulica, tudo do bom e do melhor para o artista, para o amante da cultura, para o paraense. Trata-se da casa de espetáculos mais adequada para a música popular, em termos de acústica e equipamentos, e que agora ainda retorna com ampliação no número de assentos e reforma estrutural completa”, ressaltou o presidente da FCP, Thiago Miranda durante ato de reabertura do teatro.

Leitura por Todo o Pará

Não apenas conquistas na elevação de recursos na área de incentivos fiscais a projetos culturais, os setores de criação do Estado experimentam apoios diversos gerados a partir do governo estadual, particularmente através da FCP.

Há ações diversas comprovadamente realizadas mostrando a preocupação da fundação em chegar na ponta final da sociedade, fazendo a entrega de políticas culturais.

Um dos programas que tem obtido musculação de recursos ao longo dos últimos dois anos é o “Leitura por Todo o Pará”, programa, aliás, carinhosamente tratado pelo presidente da FCP, Thiago Miranda.

E ele explica:

“Engajar pessoas na leitura nem sempre é tarefa fácil. Muitas vezes, como exemplo, um estudante não desperta seu interesse para os livros, sendo tomado por uma série de distrações ao longo do dia. Para ajudar a contribuir nessa questão, o projeto de leitura criado pela Fundação Cultural pode ser a ferramenta ideal para a formação de leitores na sua escola, e demais cidadãos em nossa sociedade”, explica Thiago.

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