HMM segue com corredores lotados e queixas de usuários

A recepção do HMM ficou cheia na manhã desta quinta-feira/ Fotos: Josseli Carvalho

Na manhã da quinta-feira, 25, a longa fila de pacientes na recepção do Hospital Municipal de Marabá (HMM) rendeu queixas de quem estava por ali. Por volta de 11 horas, cerca de 100 pessoas aguardavam o atendimento da casa de saúde, algumas sentadas nas cadeiras da recepção, enquanto outras esperavam no corredor externo do prédio.

Silvana de Sousa, moradora da Folha 23, Nova Marabá, ficou mais de cinco horas no aguardo de atendimento no HMM. Ela conta que chegou no hospital às 6 horas, com febre e com dores abdominais e de cabeça. Por volta das 11, só havia passado pela triagem: “Isso está errado, tá (sic) demorando muito”, reclama.

Com dores, Silvana chegou ao HMM por volta de 6 horas da manhã e aguardou atendimento por um longo tempo

Itamar Gomes Soares, buscou atendimento para uma infecção urinária e pressão alta e avalia que embora a situação do HMM esteja melhor do que em outros anos, ainda tem uma ampla margem para melhoria. “Falta muito médico para atendimento”, diz ela, que deixa transparecer na voz o quanto está debilitada.

Já Aline Carvalho, mãe do pequeno Levi de apenas 6 meses, chegou à casa de saúde por volta das 9 horas, em busca de assistência para o filho que estava com sintomas de gripe e dor de ouvido. O menino passou pela triagem, mas a demora na consulta foi motivo de reclamação da mãe.

Em torno de 100 pessoas estavam espalhadas pelos corredores do hospital

Saída da Vila Monte Sinai (distante 45 quilômetros de Marabá), Wirismar Batista da Silva foi mais uma mãe que chegou ao HMM a procura de atendimento para a filha. “Ela já está doente há 8 dias, não tem médico e eu levei na enfermeira, dei remédio, mas não teve jeito, tive que trazer para cá”, desabafa. Ela relata que na sua localidade não possui posto de saúde e que no da Vila Sororó, somente as “panelinhas” recebem assistência médica.

Saída da Vila Monte Sinai (distante 45 quilômetros de Marabá), Wirismar Batista da Silva foi mais uma mãe que chegou ao HMM a procura de atendimento para a filha. “Ela já está doente há 8 dias, não tem médico e eu levei na enfermeira, dei remédio, mas não teve jeito, tive que trazer para cá”, desabafa. Ela relata que na sua localidade não possui posto de saúde e que no da Vila Sororó, somente as “panelinhas” recebem assistência médica.

Moradora da Vila Monte Sinai, Wirismar buscou a casa de saúde para que a filha recebesse assistência médica

O cenário da saúde pública em Marabá tem sido uma insatisfação recorrente entre seus usuários. Nos registros da quinta-feira, a reportagem do CORREIO capturou idosos, adultos e crianças – homens e mulheres – com semblantes cansados e insatisfeitos, enquanto vivenciavam a expectativa da espera pela consulta médica.

Fonte: Portal Correio de Carajás

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