No Pará, PT ainda não se deu conta de que é apenas parte de um passado político remoto e deve obediência a Helder Barbalho

“Candidatíssimo à Prefeitura de Belém, com apoio do presidente Lula, o ex-senador Paulo Rocha, do PT, está aos poucos desembarcando da canoa furada…”

Península de Iucatã, México, 66 milhões de anos atrás. Imagina-se que, depois que um meteoro gigante – dizem, sem precisão, ‘do tamanho de uma cidade’ – colidiu com a terra, abrindo a não menos gigantesca cratera Chicxulub, ainda levou muito tempo para que os dinossauros mais distantes do impacto fatal percebessem que o fim estava próximo. Eles ‘raciocinavam’ tendo em conta os milhões e milhões de dias e noites passados, e que lhes pareciam eternos. ‘Nem se tocaram’, como se diz.

Um passado chamado PT

O PT no Pará ainda não percebeu que morreu como partido independente quando o então deputado Beto da Fetagri Faro venceu a luta interna e entregou a legenda ao governador Helder Barbalho, enquanto esse ainda disputava o pleito de 2018. Portanto, não existe PT. Só existe Helder Barbalho. Lula no Pará não é PT. Lula é Helder Barbalho.

Sem tirar, nem por, ora!

Parece não haver dúvida de que foi o governador Helder Barbalho quem garantiu a votação de Lula no Pará e elegeu o senador Beto Faro, que era considerado sem votos e sem prestígio do PT. Claramente, Lula não tomará nenhuma atitude no Pará – incluindo nomeações – sem ouvir antes o governador e o senador Jader Barbalho. Imagine lançar um candidato para rivalizar com o escolhido – ou escolhida – do governador à Prefeitura de Belém, ou atrapalhar a sucessão ao governo do Estado. O prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, estaria no páreo e Helder sabe disso.

O fato de venderem o peixe ao preço desejado não quer dizer que o peixe será consumido; apenas foi vendido. Bons entendedores entenderão.

Quem será o ‘influente político’ paraense prestes a comprar três aviões?

Uma postagem circulou ontem nas redes sociais com a assinatura e o DNA do Portal Roma News assanhou os arraiais políticos na Região Metropolitana de Belém. Atribui a suposto e influente político do Estado a compra de três aeronaves para a montagem do arsenal de disputa das eleições estaduais em 2026.

Em cidade de muro baixo, como Belém, óbvio que o recado enigmático encontrou dois endereços, um deles prontamente descartado: o do empresário e dono do portal, Romulo Maiorana Jr. que, ao que se sabe, não se desfez da sua frota aérea.

O outro seria o do prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, médico e empresário, cuja mulher, a Deputada Federal Alessandra Haber, foi a deputada federal mais votada nas últimas eleições no Pará. Senhores, façam seus jogos…

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