São Geraldo: acusado de matar família inteira é condenado a 107 anos de prisão.

Adriano Fernandes dos Santos Costa, o “Monstro de São Geraldo”, foi condenado a 107 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele assassinou a sangue frio, e com requintes de crueldade, quatro membros de uma mesma família: pai, mãe e os dois filhos. Os corpos dos pais e da garota foram escondidos no tronco oco de uma castanheira, enquanto o do menino foi abandonado atrás do curral da fazenda em que eles residiam.

Os homicídios ocorreram em 12 de junho de 2018, em uma fazenda localizada em Novo Paraíso, zona rural de São Geraldo.

Graças ao rápido trabalho do promotor de Justiça Erick Ricardo de Souza Fernandes, da Comarca de São Geraldo, a denúncia realizada pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), contra Adriano, foi protocolada poucos dias depois, em 29 de junho do mesmo ano.

No documento, o promotor arrolou os crimes: quadruplo homicídio qualificado por motivo fútil, ocultação de três cadáveres, dano qualificado por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima

Os detalhes do crime foram narrados friamente pelo facínora.

13 de junho de 2018, por volta de 14h – Adriano emboscou Catielle em um quarto e tentou enforcá-la. A menina conseguiu se desvencilhar, gritou pelo pai e fugiu. Antônio correu para o quarto, achando que a filha ainda estaria lá, mas topou com Adriano. O vaqueiro deu as costas ao assassino, sendo covardemente alvejado por ele. O tiro pegou abaixo do ombro da primeira vítima.

Catille e a mãe, Sandra, correram para um outro quarto da casa e fecharam a porta. O assassino trocou o cartucho e a arrebentou a porta, na sequência ele deu um tiro no pescoço de Sandra. Recarregando a arma uma segunda vez, ele atirou do lado direito do peito da mulher mais velha. Findados os três cartuchos, ele saiu do quarto com Catielle. Enquanto a garota chorava a morte da mãe, ele pegou mais dois cartuchos e resolveu matá-la com um tiro no pescoço. Ela chegou a implorar pela vida.

fonte: reproduzida

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