Conselho de Saúde de Marabá barra projeto de farmácia centralizada em shopping
O Conselho também pediu a devolução de mais de 200 mil reais já pagos em aluguéis pela secretaria de saúde
Durante a última reunião do Conselho Municipal de Saúde de Marabá, realizada na quinta-feira (20), o projeto de centralização das farmácias públicas municipais, já colocado em prática pela Secretaria Municipal de Saúde, com uma unidade em funcionamento em um shopping center do Núcleo Nova Marabá, foi bastante criticado pela maioria dos conselheiros de saúde, principalmente por ter sido implementado sem a anuência ou consulta do órgão.
O presidente da comissão de saúde da Câmara Municipal, vereador Márcio do São Félix, esteve presente na reunião, assim como a atual secretária de saúde de Marabá, Mônica Borchat, que ouviu diversas críticas dos conselheiros sobre o processo de implementação das farmácias centralizadas, sem que o conselho tenha sido consultado.
Um dos pontos mais questionados na reunião foi se o novo projeto iria implicar no fechamento das atuais farmácias existentes nas unidades de saúde, o que foi negado com veemência pela secretária de saúde, apesar do vereador Márcio ter mostrado um ofício assinado pela própria secretária dizendo que farmácias seriam desmobilizadas em detrimento do projeto de centralizar. Representantes da zona rural também criticaram o projeto que até então não conta com nenhuma previsão de novas farmácias para população do campo.
Ao final da reunião, a maioria dos conselheiros votaram pela revogação do projeto de farmácias centralizadas, além de recomendar a devolução de R$ 210.884,29 (duzentos e dez mil reais) já pagos pela secretária de saúde em aluguéis a um shopping center do Núcleo Nova Marabá, mesmo sem com que a farmácia estivesse funcionando, com pagamentos iniciados ainda em março de 2022, pelo então secretário de saúde, Luciano Lopes Dias.
“Orienta pelo distrato imediato, bem como o ressarcimento de todos os valores corrigidos e devidamente atualizados, valores estes que já foram pagos nos contratos firmados pela administração pública para alocar as farmácias polos, para que não haja dano ao Erário”. Diz o parecer do CMS.
fonte: PortalNoticiasPA
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